ISBN: 9789896373078
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. De páginas: 320
Géneros: Fantasia, Juvenil
Sinopse: Num mundo igual ao nosso mas onde os vampyros não só existem como são tolerados. A Casa da Noite é uma escola de referência. Um local cheio de perigos e segredos onde os jovens marcados têm dois destinos: ou se transformam em vampyros ou morrem destroçados. Zoey Redbird é uma das melhores alunas e foi escolhida pela deusa Nyx para um grande destino. Mas como se não bastassem todas as invejas de que é alvo, agora enfrente desafios cada vez mais difíceis: para além de ter de lidar com três rapazes que disputam os seus afectos (sendo um deles um Guerreiro destinado a proteger Zoey e a sentir as suas emoções), também terá de enfrentar as forças negras que despertam nos túneis sob Tulsa. Estranhas visões avisam Zoey de que deverá resistir aos encantos de Kalona, e também mostram que apenas ela terá o poder de travar esse imortal maléfico. Cedo se torna claro que Zoey não tem escolha: se não se render a Kalona, ele vingar-se-à sobre os seus amigos mais próximos e a família. Terá Zoey Redbird a coragem para arriscar perder a sua vida, o seu coração e a sua alma?
Opinião: Se há livros que eu ainda não descobri porque continuo a comprar, esta série da Casa da Noite é sem dúvida um deles. Não sei porque os compro: não é por interesse na história, nem pelas personagens, nem pela forma de escrita das autoras. A verdade é que nesta história, tudo é simplista, tudo é adolescente demais. A forma como a acção se desenrola é maioritariamente débil e mesmo um pouco deficiente. As personagens conversam entre elas com um registo oral demasiado vincado. Eu não sou particularmente fã de descrições, mas aqui, as que há são fracas. Baseado quase na totalidade em diálogos, os romances (?) da Casa da Noite tornam-se fracos. E a linha temporal é absurda. No meu entender, parece impossível ter a acção a decorrer num dia ou dois, em cada livro. Como é possível que as personagens vão de Tulsa, nos Estados Unidos, para Veneza, em Itália, e o leitor ficar com a sensação de que são terras vizinhas? Não senti em nenhum momento que há uma ligação com a realidade. É uma história ficcional, mas sendo baseada numa realidade “paralela”, numa dessas “low fantasy novels”, espera-se o mínimo de ligação com o mundo real. Algo que eu não consigo ver.De qualquer forma, pode também significar que este género de leituras já não se adequa a alguém que prefere ler um Tolkien, um George R. R. Martin, ou mesmo uma Anne Bishop ou Julliet Marillier, que são leituras ligeiramente mais substanciais, com um enredo mais adulto (?). A verdade é que vou continuar a comprar. E vou comprar os volumes que se seguirem (nunca mais acaba?!). Não porque é um livro que tenho de ter, ou uma série que adoro. Simplesmente não gosto de deixar as coisas a meio.
5/10
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