quarta-feira, 27 de abril de 2011

Opinião: A Promessa de Kushiel, de Jacqueline Carey

Chancela: Saída de Emergência
ISBN: 9789896373153

Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. De páginas: 360
Géneros: Fantasia

Sinopse: Phèdre está presa e na iminência de se entregar à morte. Mas os deuses ainda não deram a sua missão por terminada... Um golpe do destino restitui-lhe a liberdade, e a misericórdia permite-lhe sobreviver a uma morte quase certa. Mas embora a traição que pesa sobre o trono de Terre d'Ange tenha o seu desfecho iminente, Phèdre vê-se empurrada para longe da sua pátria, para terras desconhecidas e múltiplos perigos... Desespero, dor, traição, expiação... mas também prazer, júbilo, amizade e redenção. Cativa em terra estrangeira, sem o seu Companheiro Perfeito e os seus chevaliers, todos parecem querer impedi-la de salvar a sua rainha da ameaça que sobre ela paira. Mas, escrevendo direito por linhas tortars, como fazem os deuses, Naamah, Kushiel, Cassiel e Asherat-do-Mar parecem conspirar para um culminar dramático em La Sereníssima. Triunfarão a honra e a justiça sobre as forças de cobiça e ambição? Logrará Phèdre denunciar os traidores que ameaçam Terre d'Ange e trazer a paz de novo à sua amada pátria? E aos seus coração atormentado?

Opinião: O mundo de Jacqueline Carey fascina-me. Fascina-me o horror negro de Phèdre nò Delauney e de todos os que a rodeiam. Foi assim desde o primeiro volume de Kushiel, tem sido assim até agora ao quarto volume. Não sei quantos mais virão, se virão mais até. Mas folgo em dizer que é sempre bom regressar a este lado do mundo. Com uma versão diferente da nossa europa, Phèdre continua a surpreender, ao tentar de todas as formas, combater a teia de destino que alguém continua a meter à sua frente. Demorou um pouco a situar-me – o último volume foi há já algum tempo – mas quando fiquei, finalmente, situada, estava já com o andamento todo da história. Não sei que mais se pode dizer deste livro, para além de que gostei, e muito, de regressar aqui. Espero por um próximo ao mesmo tempo que espero que este tenha sido o final. Porque nunca se sabe quando a história começa a perder-se, e quando se acaba bem, não vale a pena estar a revolver e remexer. De qualquer forma, espero. Sei que Phèdre também esperaria.

8/10

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