terça-feira, 12 de abril de 2011

Opinião: O Mago – Espinho de Prata, de Raymond E. Feist

Chancela: Saída de Emergência
ISBN: 9789896373054
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. De páginas: 400
Géneros: Fantasia

Sinopse: Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Rillanon. Porém, novos desafios aguardam Arutha, Príncipe de Krondor, quando Jimmy Mãozinhas – o mais jovem larápio do Grémio de Mofadores – surpreende um sinistro Noitibó prestes a assassiná-lo. Que poder maléfico faz erguer os mortos e leva cadáveres a combater os vivos por ordem do Grémio da Morte? Que magia poderosa poderá derrotá-los? O novo Rei de Midkemia corre perigo por se envolver numa expedição de vida ou morte em busca de um antídoto para o veneno que fez sucumbir a bela Princesa no dia do seu casamento…

Opinião: Quando começamos uma nova série, ou compramos um novo autor, nunca se sabe exactamente como vão ser os livros comprados. Com Raymond E. Feist foi assim. Os dois primeiros volumes lidos em pouco mais de uma semana. Uma história boa, cativante, terminada. E depois, só por passear pelas páginas habituais de livros, ver que afinal não estava assim tão terminada a história. Não estava a contar que O Mago continuasse em Espinho de Prata. E depois de o ter lido em duas viagens, arrisco-me a dizer que gostei mais deste último que dos dois primeiros. Claro que era preciso conhecer os dois primeiros volumes para conseguir estar à vontade com esta sequela. Mas a história tornou-se bem mais interessante com Arutha e Jimmy Mãozinhas. Muito mais aventureiro, as coisas a acontecer “mais perto”, mais rápido, mais … que não houve nos outros dois volumes. E porque é aqui também que vamos associando coisas que lemos antes (p.ex. ler Marion Zimmer Bradley é estar sempre a revisitar momentos que nos dão a ideia de dejá-vu com as personagens, o que, se for bem feito, é óptimo). Feist conseguiu e eu acho que faz jus ao mote “Algumas das mais ricas personagens de toda a fantasia”.


8/10

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