novidades e a crise

Ontem subi à Torre da Universidade de Coimbra. Pelo lado de fora. Sim, pelos andaimes da torre que está há não sei quanto tempo em obras de restauro, para depois ser aberta ao público em geral, inserido no percurso turistico da UC. Posso mesmo dizer que estive "acima" dos seus 34 metros de altura, cheguei a tocar na Cabra, na verdadeira. E foi absolutamente fantástico.
Tirei fotos, claro. E colocá-las-ei aqui logo que as passe para o computador. Porque todos os dias se descobrem novas formas de olhar esta cidade dos estudantes.
Um dia faço mesmo uma foto-reportagem (com a minha quase nula perícia com a máquina fotográfica) com este tema: novas formas de olhar Coimbra. Por agora mantenho-me a pensar na oportunidade única que foi subir pelo lado de fora. E rio-me a pensar que há tanta gente que não faz ideia das coisas que há na UC, o que Coimbra tem para oferecer. E sinto-me privilegiada.

Perdi a cabeça. Outra vez. E sim, outra vez com livros. Parece que sou incapaz de olhar para o que se passa à minha volta. Sim, estou a falar da crise. Mas é mais forte do que eu. Não basta me terem posto uma estante nova no quarto, preciso de enchê-la. E para isso, aproveito com demasiado ânimo para comprar todos os livros que sempre quis, e mais um número exorbitante de outros que, por capricho, compro também. O meu património bibiográfico é neste momento, bastante grande. Mas, neste momento também, completamente inútil...

Ainda nos livros, morreu ontem, com 87 anos, José Saramago. Urge uma devida e merecida homenagem ao Nobel da Literatura Português. Mesmo não sendo a maior fã da obra, sou sem dúvida fã do homem. Um dia, deixo aqui essa homenagem...

Tenho um novo sol. Que quase não dá luz. Mas que eu escolhi. Mais tarde mostro. Agora também não me apetece. e fico por aqui.