quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

um dia outro dia

Os dias às vezes parecem sempre todos iguais.
Levantar, sofá, computador. dormir. pelo meio comer. às vezes dar um ar de dona de casa, porque é preciso lavar os pratos, lavar a roupa, passar a ferro. A televisão sempre acesa, porque faz companhia, mesmo que ninguém esteja a olhar. As bolachas, o chá, os yogurtes e qualquer outro petisco que vá alimentando os estomagos cheios de séries e filmes e internet. Fazer a cama, porque sim, porque senão parece mal. Fazer comida mas só porque é preciso e não só de bolachas se vive, apesar de tudo.
E os dias passam-se. Quase sem sair. Quase sem saber se está frio, ou chuva, ou sol. Sem ver pessoas sem ser as quatro que aqui estão todos os dias.
Um dia-a-dia sempre igual.
porque a preguiça é demasiada para fazer outra coisa qualquer.
Há quem diga que é pecado. para mim é simplesmente mais um dia. hoje, igual a ontem, igual a amanhã...



(é como se erasmus não fosse assim tão diferente)

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