sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BTT - Alto


1. What do you think of reading aloud/being read to? Does it bring back memories of your childhood? Your children’s childhood?
2. Does this affect the way you feel about audio books?
3. Do you now have times when you read aloud or are read to?


1. Não gosto nem nunca gostei de ouvir alguém a ler alto. Não consigo manter a concentração nem no que está a ser dito nem no que me rodeia. E o que me rodeia é mil vezes mais interessante. Ter só a audição a funcionar faz com que me disperse com tudo o resto.

2. Como é óbvio, os audiobooks são o expoente máximo da leitura em voz alta. E como é óbvio não gosto nem um pouco deles. Não vou prestar atenção, nem vou ter ninguém para estar constantemente a dizer para repetir. Talvez um dia experimente a sério. Por enquanto, papel papel papel, sempre.

3. Quando alguém tenta ler algo em voz alta, mesmo agora, prefiro sempre pedir para pararem e me deixarem ler. Quanto a ler alto, também não tenho o hábito.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BTT - Em público


Do you carry books with you when you’re out and about in the world?
And, do you ever try to hide the covers?


Viajar é a melhor altura para ler. Quando vou a algum lado, de comboio, de metro, de avião, de autocarro... levo sempre comigo um (ou dois) livros. Mesmo que esteja a ler um outro no momento, tenho até tendência de levar um para estrear na viagem - e normalmente terminá-lo também.

A última vez que fiz isso foi quando fui para Madrid passar uns dias. Levei comigo A Vidente de Sevenwaters e O Regresso do Assassino. Em cinco dias tinha-os terminado. Tudo porque são horas em comboio, metro, avião, metro, para lá e depois para cá.

Sabe-me melhor ler em movimento.

Quanto às capas, se as escondo... Acho que já houve uma altura em que as escondia. Porque achava estranho uma pessoa da minha idade estar a ler livros com capas infantis (é o problema dos livros de fantasia, toda a gente acha que são para crianças, então fazem a capa de acordo com isso.. pelo menos em algumas editoras portuguesas). Neste momento, e em viagem especificamente, já não quero saber. Os livros são meus, a viagem é minha, ninguém tem nada a ver com isso. Em vez de ficar a achar o que as pessoas pensam, e tentar esconder os livros, mais vale deixar toda a gente ver bem que ainda há gente que lê em todo o lado, e que somos cada vez mais.

sábado, 24 de setembro de 2011

música de uma vida


Carlos Gardel - Por una cabeza

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Opinião: Exílio, de R.A. Salvatore

Chancela: Saida de Emergência / 2011
ISBN: 9789896372903
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 288
Géneros: Fantasia

Sinopse: Após renegar a sua própria família e partir para longe de Menzoberranzan, a sua pátria, Drizzt tem que aprender a sobreviver e conquistar um novo lar no imenso labirinto dos túneis subterrâneos onde se ocultam criaturas das trevas. Mas o verdadeiro perigo parte da sua própria raça e Drizzt terá que estar atento a sinais de perseguição, pois os elfos negros não são um povo misericordioso... 
Venha descobrir Drizzt, o elfo negro, uma das personagens mais lendárias da fantasia. E acompanhe-o na épica e intrépida jornada para longe de um mundo onde não tem lugar... em busca de outro, na superfície, onde talvez nunca o aceitem.

Opinião: Drizzt está de volta, debaixo de terra, onde tenta sobreviver a todos os perigos e vinganças. Os perigos são muitos, e às vezes, durante alguns momentos, conseguimos sentir o desespero de quem não pertence a sítio nenhum. Compreendo agora porque é que este é o elfo negro mais conhecido da história. De sempre. Há sempre alguma coisa que nos faz identificar com ele, que nos faz atirar tudo às urtigas e ajudá-lo. O mundo de Menzoberranzan está distante agora, nesta segunda parte, mas continua sempre presente, como um perigo iminente que nos faz andar às voltas, e olhar para trás do ombro. Começo a gostar mais de Drizzt, a querer conhecê-lo melhor. Por isso é que este Exílio me pareceu um caminhar mais seguro entre os túneis da história. E nem tudo aparenta ser tão negro como se conta.

8/10

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Opinião: Amante de Sonho, de Sherrilyn Kenyon

Chancela: Chá das Cinco / 2010
ISBN: 9789898032904
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 304
Géneros: Literatura romântica

Sinopse: Grace Alexander, uma bonita terapeuta sexual de Nova Orleães, julgava estar destinada a uma vida sem paixão. Até ao dia em que a amiga Selena a convence de que, por artes mágicas, poderá convocar um escravo de amor durante um mês. Certa de que a magia da amiga irá falhar, Grace deixa-se levar pela brincadeira. Mas...
"Caro leitor,
Estar preso num quarto com uma mulher é fabuloso. Estar preso em centenas de quartos ao longo de dois mil anos não o é de todo. E estar amaldiçoado como escravo de amor para a eternidade, arruína qualquer guerreiro espartano. Como escravo de amor, sei tudo sobre as mulheres. Como tocá-las, saboreá-las e, acima de tudo, como dar-lhes prazer. Mas quando fui convocado para satisfazer as fantasias de Grace, encontrei a primeira mulher na história que me viu como um homem com um passado atormentado. Só ela se preocupou em levar-me para fora do quarto e mostrar-me o mundo. Ensinou-me a amar de novo.
Mas eu não nasci para conhecer o amor. Fui amaldiçoado para caminhar sozinho pela eternidade. Como general, aceitara há muito a minha sentença. No entanto, agora encontrara Grace - a única coisa sem a qual o meu coração não consegue sobreviver. Poderá o seu amor curar as minhas feridas e quebrar uma maldição milenar?"
Julian da Macedónia

Opinião: Quando vi estes livros na promoção da Saída de Emergência, escolhi mais por último recurso que por curiosidade. Os outros ou já tinha, ou não me pareciam de todo interessantes. Por isso é que me estranhei quando li este Amante de Sonho sem pestanejar. Devorei completamente o livro, mais pela sua escrita leve e simples, com uma história nova, diferente. Não é dos meus livros usuais, do meu género, mas devo dizer que gostei bastante do que li. Foi divertido, chocante, interessante. E nota-se bem que na história dos Predadores da Noite há muito mais para contar. Achei que Sherrilyn Kenyon era só mais uma autora de livros de domingo à tarde, para satisfazer os (poucos) vícios de leitura de quarentonas insatisfeitas com a vida, mas encontrei uma história engraçada, cheia de humor e um mundo completamente novo. E vemo-nos a torcer até ao fim pelo amor verdadeiro (lamechas ou não).

8/10