O canto dos livros #1

Já lido:

O Amuleto de Samarcanda (Trilogia de Bartimaeus, Livro 1) - Jonathan Stroud

A ler:

O Dragão de Sua Majestade (Téméraire, Livro 1) - Naomi Novik

Para ler depois:

OS Tecedores de Saramyr (A Teia do Mundo, Livro 1) - Chris Wooding

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(Achei por bem criar esta nova... "rubrica"... não só para ir dizendo/marcando o que estou a ler, como também servirá de desculpa no futuro, quando não me apetecer escrever nada. Não que alguém se importe com o que eu ando a ler, mas dentro da minha cabeça, isto funciona! E sim, são todos livros de fantasia - high fantasy principalmente. Talvez mais tarde comece a ler outras coisas... ehehe)

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E perguntam-me, porque estou a ler tantos "livro 1"?

Eu tenho uma lista de livros, da colecção Via Láctea, da Editorial Presença, que há muito queria comprar, mas é complicado estar a começar séries novas, quando ainda tenho outras tantas para acabar.

Mas fui à novíssima FNAC Leiria, no mais que novo LeiriaShopping para assistir ao concerto dos Anaquim (grande concerto, sim senhor!!). Andei lá às voltas e tal, e reparei que estavam em promoção... Por isso acabei por sair de lá com um grande GRANDE grande peso em livros.

E agora os próximos a comprar vão ser os "Livro 2"...

conflitos internos ou a estupidez de ser eu

Se há uma coisa que eu aprendi nos anos todos passados na AAC, é que a grande maioria das pessoas tem uma séria tendência para o "eu fiz", "eu sei", "eu sou". Aquela velha máxima do "eu quero, posso e mando" versão "tudo o que acontece, acontece porque eu aconteci".

Se há uma coisa que eu me esforço por fazer é o "nós", "nós fizemos", "nós sabemos", "nós somos". (não sempre, mas no fundo, sou humana. quero ver quem atiraria a primeira pedra!)

É estranho como isso ainda hoje me surpreende. Porque há toda uma cassete que tem sempre a mesma conversa, do trabalhar não para proveito próprio, mas para a casa, pela casa, com a casa. Bem vistas as coisas, também há muito pouca gente actualmente que diga isto e que esteja "na casa" há mais tempo que ... eu, por exemplo.

Se há algo que aprendi mesmo, é que é impossível agradar a todos. É impossível chegar a todo o lado. Quem disser que sim, está a mentir.

E daqui passo a tudo o que me tem atormentado estes dias. Tirando o óbvio não estar bem, com as provas de que, fisicamente, estou de facto muito bem, a verdade é que ando confusa. Estar com quem sempre estive no dia a dia já não é suficiente. Parece que não ajuda, deixou de haver conversa. E havia sempre conversa. SEMPRE! As conversas que de facto há, são bocadinhos de opiniões que se partilham a jantar, ou num café, ou pela net. Deixou de haver necessidade de fazer tudo o resto, de comentar tudo o resto. Parece que anda toda a gente a crescer e eu continuo a ver-me sempre no mesmo sítio. E isso é irritante!

Isto vem no seguimento de algo totalmente diferente, mas não posso fazer nada. É assim que pensa a minha cabeça...

Quanto a coisas mais "normais", o estágio continua, devagar. Com vídeos e mais vídeos, outra vez as mesmas edições, as mesmas actualizações... Só as reportagens me animam agora. E mesmo assim é preciso esperar até segunda-feira para haver novidades acerca disso, para saber a opinião da "chefe". Mas eu espero que seja uma boa opinião. Pelo gozo que me deu fazê-las, pelo gozo que me vai dar começar a fazer algo de que goste mesmo. Três meses depois também já não era sem tempo!

Não vou a Paris este fim-de-semana. Queria tanto ir, mas não posso. Principalmente pelo estágio, para manter a minha posição nas reportagens... E não percebo porque é que há dois dias que o meu horóscopo fala de "bom momento financeiro" quando acabei de perder o dinheiro dessa viagem!!

Mudei o blog, porque isto estava a pedir uma remodelação (eu estou a pedir uma remodelação à minha cabeça, mas a TAC diz que está tudo bem comigo!) Não sei se ficou bem ou mal ou mais ou menos, mas também não me importo. Daqui por um bocado já estou habituada e já nem me lembro como estava. E é da maneira que cá volto mais vezes...

Entretanto, tenho mais meia vida de coisas para ver e fazer, antes de acabar o mundo.

Novo dia a dia...!

Acordar cedo, vir trabalhar. Olhar para o ar, ler, ver o FB, séries, ou então editar a sério, actualizar a sério, gravar, pesquisar, trabalhar. Dias que não são equilibrados. Mas que vão passando devagar (demasiado devagar...) até Agosto. É só até Agosto! Depois é recomeçar tudo outra vez, o stress, as pesquisas, o trabalho sério, num relatório que devia estar avançado, mas não está...

Acordar outra vez cedo, andar a correr médicos por "dá cá aquela palha", e fazer exames e análises que, já se sabe, não vão dizer nada que não se saiba, isto é, eu não tenho nada. Sou perfeitamente saudável (para inveja de muita gente e sim, sou mesmo saudável apesar dos meus péssimos hábitos!)

Acordar sempre cedo, mesmo quando já é tarde. E sair e rever e reler. E conversar por "dá cá aquela palha" (que é ao mesmo tempo uma expressão estúpida e fantástica). Dormir pouco e regressar... À RUC, principalmente. Fazer noticiários. Fazer peças. Fazer qualquer coisa que me recorde do quanto gostava daquilo e do estúpida que fui por largar... (não se pode ter tudo)

Acordar cedo para ver que podia ir a Sofia, Bulgária, ao SofiMUN2010. Acordar cedo para ver que posso ir organizar o MEU2011. Acordar cedo para ver que ainda não tive resposta do SVE.

Acordar cedo para ver que afinal podia dormir mais um bocado...

(sim, de facto, parece que isto afinal não vai morrer... pelo menos por mais um bocadinho..)

afinal decidi que não morro

The Magic Numbers - This Love

(logo se vê do resto)

blog morto (outra vez)?

passo por aqui de vez em quando, quando me lembro, quando não há mais para onde ir. e apetece-me mas desanima-me olhar e ver que ainda falta tanto, que não tive vontade de escrever antes, deixa-me sem vontade de escrever agora.

e quando não há mais para onde ir, desanima-me ver que também não é aqui que quero estar.

parece que não vale a pena. se calhar é porque este também já morreu. o blog claro.

não sei... logo se verá...

este Portugal também é o meu...

Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem é ditosa, porque o não merece.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de nascido nela.

Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
quanto esse arroto de passadas glórias.
Amigos meus mais caros tenho nela,
saudosamente nela, mas amigos são
por serem meus amigos, e mais nada.

Torpe dejecto de romano império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto atlântico; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fatua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
terra de funcionários e de prostitutas,
devotos todos do milagre, castos
nas horas vagas de doença oculta;
terra de heróis a peso de ouro e sangue,
e santos com balcão de secos e molhados
no fundo da virtude; terra triste
à luz do sol calada, arrebicada, pulha,
cheia de afáveis para os estrangeiros
que deixam moedas e transportam pulgas,
oh pulgas lusitanas, pela Europa;
terra de monumentos em que o povo
assina a merda o seu anonimato;
terra-museu em que se vive ainda,
com porcos pela rua, em casas celtiberas;
terra de poetas tão sentimentais
que o cheiro de um sovaco os põe em transe;
terra de pedras esburgadas, secas
como esses sentimentos de oito séculos
de roubos e patrões, barões ou condes;
ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
eu te pertenço. És cabra, és badalhoca,
és mais que cachorra pelo cio,
és peste e fome e guerra e dor de coração.
Eu te pertenço mas seres minha, não.

Portugal, Jorge de Sena

Se não são meus amigos, tenho de deixar de os tratar como tal, e tenho de deixar de agir como se fossem.

...há coisas que só se aprendem depois.. mas de consciência tranquila, porque pelo menos, aprendem-se.