uma mão dormente cheia de coisa nenhuma, porque a sensibilidade perdeu-se no caminho. tricotada com os sonhos que tinha.
e no meio de tudo isso, sabia que podias ouvir-me.
ninguém te mandou viveres tão longe dos meus sonhos.
queria ter pezinhos de lã, para te ver sem ser vista.
uma mão dormente cheia de tudo o que está vivo, porque se não somos nós que morremos.
tricotados com uma mortalha de neve e chuva. e no meio de tudo isto, saber que afinal não gritamos sós.
ninguém te mandou parares de respirar.
- alguém já reparou que é assim que morrem os heróis?
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