#03 - 9 de junho
A chuva foi a pior coisa que podia ter acontecido, tive medo, por um momento ali que pudesse mesmo estragar todo o festival... E foi porque andámos às voltas, com as sapatilhas encharcadas, à procura de alguma forma não ter de ficar ainda pior. Mas aí - e apenas aí - a organização falhou. Não estavam a dar os impermeáveis transparentes da Optimus, e quando davam, era apenas a quem estava na fila. Qual fila? aquela que tinha muitas centenas de pessoas, desde cedíssimo para conseguir bilhetes para a Casa da Música e restantes concertos de domingo. Concertos que à partida ficaram fora do baralho (o regresso a casa seria mesmo no domingo).
Jantar de novo no Éden, com direito a jogo de futebol (não deu sorte à selecção..) e, ao chegar as 22 horas, praticamente a correr recinto a dentro para The Weeknd. Literalmente a correr, porque os primeiros acordes já estavam a soar quando entrámos. E foi aos pulos, aos saltos, a ouvir, a cantar em plenos pulmões. Tirando alguns problemas com os graves (passar muito tempo na rádio dá nisto), foi um grande concerto. então se imaginarmos que o senhor só deu uns quatro desde que começou a ser famoso, acho mesmo que esteve muito bem.
De referir que adorei ouvir a minha High for This e a House of Ballons/Glass Table... só não gostei da versão demasiado tudo que ele tocou, mesmo no final do concerto, da Wicked Games (que curiosamente faz trio com as outras duas, do meu top The Weeknd... mas, ter duas em três boas, é melhor que bom...!) Quero tentar ir vê-lo novamente num futuro mais ou menos próximo (ou não) para ver o upgrade (ou não) do concerto.. E, já agora, era de valor arranjar o CD mesmo (nota para prendas ehehe), para além da música sacada na pen do meu carro.. (não devia escrever isto publicamente na net.. mas é tudo legal ein??)
Depois de passar pelo (re)encontro de toda a gente, toda a gente se separou para ir para palcos diferentes. Eu fui para o Palco Optimus. Estava para começar Kings of Convenience. Uma repetição da experiência do Cool Jazz Fest, há muito muito tempo atrás. Estranhamente, foi dos melhores concertos do Primavera. Foi bom a todos os níveis, desde "ver o concerto sentada", cá atrás na encosta, onde podíamos "curtir" a música, sem os pulos/encontrões/gritos. Foi o correr das músicas do Riot on a empty street - incluindo as preferidas de sempre: Homesick e Misread. Com um passar pelo CD novo, sem saber que era o CD novo (por alguns momentos até houve a brincadeira do "não estar preparada para o concerto". Mesmo com o palco ATP com a música demasiado alta, que levou a uma brincadeira grande por parte do Erlen Oye (o O é cortado, porque é norueguês, mas não sei onde isso está aqui). Vá, metade brincadeira metade a sério, porque de facto, para a musiquinha calma dos Kings of Convenience, ouvir-se a tal "random rock band" que era demasiado electrónica, demasiado batida, demasiado alta. A verdade é que ele lá foi improvisando uma música nova, a gozar com a situação, e isso valeu uma grandes gargalhadas.
Jantar de novo no Éden, com direito a jogo de futebol (não deu sorte à selecção..) e, ao chegar as 22 horas, praticamente a correr recinto a dentro para The Weeknd. Literalmente a correr, porque os primeiros acordes já estavam a soar quando entrámos. E foi aos pulos, aos saltos, a ouvir, a cantar em plenos pulmões. Tirando alguns problemas com os graves (passar muito tempo na rádio dá nisto), foi um grande concerto. então se imaginarmos que o senhor só deu uns quatro desde que começou a ser famoso, acho mesmo que esteve muito bem.
De referir que adorei ouvir a minha High for This e a House of Ballons/Glass Table... só não gostei da versão demasiado tudo que ele tocou, mesmo no final do concerto, da Wicked Games (que curiosamente faz trio com as outras duas, do meu top The Weeknd... mas, ter duas em três boas, é melhor que bom...!) Quero tentar ir vê-lo novamente num futuro mais ou menos próximo (ou não) para ver o upgrade (ou não) do concerto.. E, já agora, era de valor arranjar o CD mesmo (nota para prendas ehehe), para além da música sacada na pen do meu carro.. (não devia escrever isto publicamente na net.. mas é tudo legal ein??)
Depois de passar pelo (re)encontro de toda a gente, toda a gente se separou para ir para palcos diferentes. Eu fui para o Palco Optimus. Estava para começar Kings of Convenience. Uma repetição da experiência do Cool Jazz Fest, há muito muito tempo atrás. Estranhamente, foi dos melhores concertos do Primavera. Foi bom a todos os níveis, desde "ver o concerto sentada", cá atrás na encosta, onde podíamos "curtir" a música, sem os pulos/encontrões/gritos. Foi o correr das músicas do Riot on a empty street - incluindo as preferidas de sempre: Homesick e Misread. Com um passar pelo CD novo, sem saber que era o CD novo (por alguns momentos até houve a brincadeira do "não estar preparada para o concerto". Mesmo com o palco ATP com a música demasiado alta, que levou a uma brincadeira grande por parte do Erlen Oye (o O é cortado, porque é norueguês, mas não sei onde isso está aqui). Vá, metade brincadeira metade a sério, porque de facto, para a musiquinha calma dos Kings of Convenience, ouvir-se a tal "random rock band" que era demasiado electrónica, demasiado batida, demasiado alta. A verdade é que ele lá foi improvisando uma música nova, a gozar com a situação, e isso valeu uma grandes gargalhadas.
Passo já para o último concerto da noite - The XX. Fomos lá para a grente, com a ideia de que este foi um festival de gente grande - como quem diz, gente alta. Demasiada alta. Mas ainda fomos alguns a aguentar e ficar lá no meio. Quanto ao concerto em si... foi engraçado, foi fofinho... no geral foi um concerto bom. Mas não sei porquê, a meio dei por mim a bocejar, a apanhar seca na verdadeira essência da palavra. Talvez fosse o cansaço a falar mais alto, não sei. Sei que estava à espera de muito, com a expectativa (demasiado) alta. Mas ficou um bocado aquém do que eu tinha idealizado. Eitherway, foi engraçadito, vá.
E disse último concerto para os The XX porque ainda apanhei duas músicas de John Talabot, não conta como concerto, conta como descanso com direito a banda sonora. Fomos outra vez para as escadas, sentar a descansar, enquanto depois começavam novos DJs.
Depois foi casa, cama, risos e gargalhadas pelo caminho (levar o carro do Zé, porque ele não estava em condições). E descansar. O domingo ia ser, não para concertos que não tivemos bilhetes, mas para dormir, falar mais um bocado, e preparar as malas para seguir viagem.
E disse último concerto para os The XX porque ainda apanhei duas músicas de John Talabot, não conta como concerto, conta como descanso com direito a banda sonora. Fomos outra vez para as escadas, sentar a descansar, enquanto depois começavam novos DJs.
Depois foi casa, cama, risos e gargalhadas pelo caminho (levar o carro do Zé, porque ele não estava em condições). E descansar. O domingo ia ser, não para concertos que não tivemos bilhetes, mas para dormir, falar mais um bocado, e preparar as malas para seguir viagem.
Devo só acrescentar que o Primavera Sound passou a ser o meu festival preferido. Nota dez, sem qualquer dúvida. Foi bom pelo espaço, pela música, pela companhia e até pela chuva! pela organização, pelo alojamento, enfim. Foi bom em tudo. E vai ser extremamente difícil repetir um festival assim. Para o próximo ano, lá estarei (espero)!
foto 01 @Marta Costa - The Weeknd
foto 02 @Marta Costa - Kings of Convenience
foto 03 @Marta Costa - The XX
video @canal 180 - Optimus Primavera Sound 2012 dia 3
foto 02 @Marta Costa - Kings of Convenience
foto 03 @Marta Costa - The XX
video @canal 180 - Optimus Primavera Sound 2012 dia 3
(fim)
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