quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

abraços

houve uma altura em que me deixavas dormir contigo e eu tentava enfiar a minha cabeça debaixo do teu braço, para que me abraçasses enquanto dormíamos. era daqueles abraços que não contavam como abraços, contavam como outra coisa qualquer. e dormíamos assim. e a mãe ia dormir para outro lado porque estávamos ali bem os dois. lembrei-me disso à bocado e lembrei-me que sinto falta disso. do teu braço a pesar na minha cabeça e da posição desconfortável em que ficava para que o braço continuasse ali. naquele abraço.
disseram-me no outro dia que eu sou uma pessoa de abraços. não sei se é verdade (eu não acho muito, mas pronto). acho os abraços diferentes agora. valem o que valem. são abraços mais ou menos.
gosto mais dos teus.

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